O balneários das ferramentas é o nome que damos hoje a caixa das surpresas.
É nome que damos ao tribunal onde os nossos problemas são discutidos e as nossas trajetórias são direcionadas para a meta sem que o piloto se sente numa mota.
Como se fosse um centro de arbitragens sem VAT , para não se poder ver as falhas de quem vê essa televisão.
No balneário das ferramentas a classificação antecipa se a inscrição. Como se estivéssemos no casino das apostas combinadas o de o prêmio saí do caminho da desclassificação.
No balneário das ferramentas o martelo de ouro é o que vale mais no memento de arrumar tudo na caixa por falta da régua.
No balneário das ferramentas não se usa a ferramenta certa mas sim aquela que gostamos mais e nos enche mais a mão
No balneário das ferramentas tem sempre uma chave velha obsoleta e desatuizada que não deitamos fora pq já vem do tempo do avô, mas que precisa de ser limpa como se faz as taças com aqueles paninhos de passar brilho ou as botas depois de engraçadas
No balneário das ferramentas protegem-se todas as chaves , a porta demora a abrir para que quem venha trabalhar não percebe a razão dos atraso, não percebe que se precisa ganhar tempo para manter um orçamento que nós dá os luxos.
O balneários das ferramentas é um lugar seguro onde não se entra sem dobrar as costas, onde os convidados bebem os seus óleos sem sujar as mãos e se riem nas suas apostas.
No balneário das ferramentas é onde a equipa de fardados joga um antijogo de forma qua as linhas laterais rodeiam os cantos para justificar os bicos dos círculo.
O balneários das ferramentas da te a entender que se encontra no subterrâneo mas quando entras em pista o resultado é só um.. já foste.
Fonte: espectador da bancada vazia